Na década de 1920, Hemingway abandonou seu emprego num jornal no Canadá para tentar a carreira de escritor em Paris, centro cultural da época. Sem emprego, com mulher e filho, tinha consigo apenas a convicção inabalável de seu talento. Passou fome, vendeu seu trabalho por preços medíocres. Manteve-se firme, tornou-se grande. Sempre foi, mesmo quando só ele sabia. Essa força pessoal é própria de gigantes.
Romance inaugural de Rachel de Queiroz, publicado em 1930, quando a autora contava 20 anos de idade. Nascida em Fortaleza em 1910, vivenciou o contexto de sua obra, sendo o título referência a seca de 1915 que ocorreu no nordeste brasileiro.

Construir imagens é dar vida a uma descrição convincente. São as imagens que cativam o leitor e o mergulham na história. Anteriormente destaquei Bentinho, pensando nos olhos de ressaca de Capitu. Trago agora um trecho de “O grande Gatsby”, de F. Scott Fitzgerald. Na cena, Daisy lamenta-se por não se casar com Gatsby.
“Não se deve abusar das metáforas, porque, com a continuação, cansam, como ornamentações exageradas; mas não se deve recear multiplicar as imagens”. Façamos, então, como Antoine Albalat, que segue o conselho de Buffon: “Seja cada pensamento uma imagem”.
Tempos atrás ouvi uma entrevista da atriz Eva Wilma, que lia um texto de Plínio Marcos falando sobre a beleza de ser ator. Achei bonito. Segue o texto:
“A arte de narrar está em vias de extinção (Benjamin) ”, poucas pessoas sabem contar uma boa história. Perdendo-se a faculdade de narrar a história empobrece, já que sem o intercâmbio de experiências esta deixa de ser comunicável.
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The Sunset Limited é um filme escrito por Cormac McCarthy e dirigido por Tommy Lee Jones.
Esta série (2015), derivada do filme Limitless (2011), conta a história de Brian Finch, que descobre o poder da droga NZT. Imagine que exista uma droga que lhe permita usar 100% do seu cérebro, que o faça lembrar de tudo que já leu, viu ou ouviu na vida. Essa droga existe nesta ficção, chama-se NZT 48.